Saturday 30 April 2016

Sou mamã... E agora!? # 6

Ahhh, de repente, somos mamãs! O quê? Como?! E agora!?
Nada temam, a pensar em todas as futuras e recém-mamãs, começa hoje uma série de guestposting que contará com a participação de várias super-mamãs!

Eu sei, eu sei, tenho andado desaparecida da blogoesfera e o The Sweetest Pi parece deixado ao abandono! Mas já voltei ao trabalho (prometo falar disso em breve) e ainda me estou a ajustar!
Mas como está claro, não podia deixar de vir terminar a série de guest posting "Sou mamã... E agora!?"
E vamos terminar em grande com a Joana Gama do A mãe é que sabe! Não preciso de fazer apresentações, pois não? 


- A família cresceu! Com o que não contavas nas primeiras semanas com o bebé em casa?

Não contava com nada. Acho que me foquei muito na gravidez e não "ganhei" o meu tempo a visualizar os primeiros dias. 

Nem tinha grande romance já presente na cabeça o que, por um lado, foi bom. As coisas foram horríveis nas primeiras semanas (por ter sentido falta de ligação com ela depois do parto, por causa dos pontos, por causa das maminhas, porque decidi fazer mudança de casa após o nascimento - burra) porque não sabia mesmo o que fazer com aquele ser. Porém, os momentos puramente infernais eram intercalados com momentos de grande paixão entre mim e o meu marido por termos materializado o nosso amor numa mini-pessoa, a junção de nós os dois. 


- O que mudarias, se vivesses essas primeiras semanas novamente?

Tudo. Principalmente o meu mindset (apesar de não ser controlável). O parto determinou imensa coisa nos primeiros 3/6 meses (até iria mais longe e dizer que ainda determina, mas não quero parecer maluca). Talvez me tivesse informado melhor sobre os meus direitos e feito mais perguntas sobre o momento do parto. Talvez me tivesse sentido mais ligada e tudo tivesse fluído mais naturalmente. Começaria logo a falar com ela. Nos primeiros dias estava em modo de emergência e fiz tudo em silêncio. Quando comecei a falar, os sentimentos bons começaram a surgir.


- Efetivamente, o que consideraste essencial do enxoval do bebé? E o que é que bem podia ter ficado na prateleira da loja?

Fiz um post sobre isso aquiEra isto? Ou o enxoval é quando eles saem do hospital? A outra Joana é que era boa para falar disto! Sorry! Aliás, está aqui o post dela.

- Já se sabe, os conselhos chovem que nem em dia de tempestade! Mas quais os que realmente te fizeram sentido e ajudaram?

"A mãe tem de ser um farol para o bebé, eles têm de sentir que há alguém que os orienta" (obrigada, Verina)
"Estás a fazer tudo bem. Tu és a mãe dela. Tu é que sabes". 


- Contas feitas, qual o maior conselho que podes dar a uma recém-mamã?

Tudo o que vos pareça contra-natura não é para fazer. Com um bebé, só amor. É isso que temos para dar e é isso que temos de dar. 
Está aqui.

Saturday 16 April 2016

Sou mamã... E agora!? # 5

Ahhh, de repente, somos mamãs! O quê? Como?! E agora!?
Nada temam, a pensar em todas as futuras e recém-mamãs, começa hoje uma série de guestposting que contará com a participação de várias super-mamãs!

Hoje temos o prazer de receber a super mamã Anabela, do Aproveitar a Vida. O blog da Anabela é simplesmente lindo. Tranquilo e com fotografias espetaculares, a Anabela vai partilhando dicas de organização, receitas, diy fantásticos e muito mais. Se ainda não conhecem, o que eu duvido, visitem, que ficam rendidas ;)


- A família cresceu! Com o que não contavas nas primeiras semanas com o bebé em casa?
Tenho que dizer que foi uma grande adaptação ter um bebé em casa. Um ser tão pequenino totalmente dependente de nós. Para mim foi avassalador. Talvez por isso não tenha conseguido ser tão descontraída quanto gostaria. Com o que não contava? Sinceramente, com as malvadas das cólicas desde o momento em que nasceu. O parto em si correu lindamente mas os dias que se seguiram, ainda na maternidade, foram para esquecer. Chorava que nem um perdido e nem as enfermeiras sabiam o que lhe haviam de fazer. Percebia-se que eram cólicas porque contorcia-se todo e isto acontecia muito depois de mamar. A juntar a isso penso que a adaptação ao mundo cá fora também ajudou um bocado à festa. Em casa, melhorou mas as cólicas permaneceram até muito tarde. Falta dizer que era amamentado em exclusivo. E foi isto realmente com que não contava. Sabia que as cólicas podiam aparecer mas nunca desta forma e tão cedo. Agora que penso no assunto, acredito que também a minha ansiedade ajudava a piorar a situação.

- O que mudarias, se vivesses essas primeiras semanas novamente?
Tentaria diminuir a minha ansiedade porque não me deixou aproveitar mais o meu bebé.

- Efetivamente, o que consideras essencial do enxoval do bebé? E o que é que bem podia ter ficado na prateleira da loja?
Roupa interior prática e confortável. O que me deu imenso jeito foram uns bodies que cruzavam à frente. Super fáceis de vestir. Adorava-os. Outra coisa que acho essencial são terem toalhitas de tecido reutilizáveis para evitar usar das comerciais. Além de serem muito mais macias, evita-se o uso de detergentes que podem criar alergias na pele tão sensível dos bebés. O que podia ter ficado na prateleira? Sinceramente não me lembro de nada em específico porque nunca fui muito de comprar em exagero. Ainda hoje tenho esse hábito porque os miúdos crescem num ápice e a roupa deixa logo de servir. Também tenho uma prima que me emprestou muita coisa de puericultura pesada e isso ajudou imenso.

- Já se sabe, os conselhos chovem que nem em dia de tempestade! Mas quais os que realmente te fizeram sentido e ajudaram?
O mais importante de todos, dormir quando o bebé estiver a dormir. Apesar de não ter aplicado tantas vezes quantas deveria, ainda cheguei a fazer algumas sestas verdadeiramente recuperadoras. Conseguir descansar durante o dia é importante porque poucas horas de sono significa menos paciência, menos tolerância e menos descontração.

- Contas feitas, qual o maior conselho que podes dar a uma recém-mamã?
Sinceramente, há vários. Um é tentar descontrair e descomplicar o mais possível. Tentar sempre fazer algo só para si, nem que seja arranjar-se minimamente (nada de pijamas o dia inteiro). Não viver só em função daquele pequeno ser. Afinal, lá porque nos tornamos mães, não deixamos de ser mulheres. Outro conselho é tentar não comprar uma série de coisas sem saber se realmente é necessário. Depois do bebé nascer, continua tudo à venda na mesma e haverá sempre alguém que poderá sair e comprar. Assim evita-se o arrependimento e o gasto desnecessário em objectos que depois nem são tirados da embalagem.


Wednesday 13 April 2016

Arroz de grão e couves | Chickpeas and cabbage rice


Gosto imenso de leguminosas. Feijão de todo o tipo, grão, lentilhas… É coisa que nunca falta cá em casa. Como uso muito, opto por comprar secas e cozer em casa, o que as torna muito mais económicas e evito o desperdício de tanta embalagem.
Desde hambúrgueres e croquetes e comida de tacho, as leguminosas são muito versáteis.
Hoje deixo-vos uma das minhas receitas preferidas com grão: Arroz de grão e couves! Não podia ser mais simples!

Ingredientes:
- Uma cebola;
- Dois dentes de alho;
- Azeite;
- Louro;
- Uma chávena e meia de arroz integral (demolhado);
- 400 grs de grão cozido;
- Um molho de couves;
- Sal e pimenta q.b.

Preparação:
- Refogar a cebola, alhos e louro;
- Adicionar as couves cortadas grosseiramente e mexer;
- Juntar o arroz e deixar cozinhar por 5 minutos, mexendo frequentemente;
- Juntar o grão e 4 chávenas de água e temperar a gosto;
- Deixar cozinhar até o arroz estar cozido.

Bom apetite!


I really like legumes. Beans of all kinds, chickpeas, lentils... It's something that is never missing here at home. With so much use, I choose to buy them dry and cook at home, which makes them much more economical and avoid the waste of so much packaging.
From burgers and croquettes to casseroles, legumes are very versatile.
Today I leave you one of my favorite recipes with chickpeas: chickpeas and cabbage rice! It couldn’t be easier!

Ingredients:
- One onion;
- Two cloves of garlic;
- Olive oil;
- Bay leaf;
- A cup and a half of whole rice (soaked);
- 400 grams of cooked chickpeas;
- Cabbage;
- Salt and pepper as needed.

Preparation:
- Sauté the onion, garlic and bay leaf;
- Add the cabbage coarsely chopped and stir;
- Add the rice and cook for 5 minutes, stirring frequently;
- Add the chickpeas and 4 cups of water and season to taste;
- Leave to cook until the rice is fully cooked.


Enjoy!

Sunday 10 April 2016

Sou mamã... E agora!? # 4

Ahhh, de repente, somos mamãs! O quê? Como?! E agora!?
Nada temam, a pensar em todas as futuras e recém-mamãs, começa hoje uma série de guestposting que contará com a participação de várias super-mamãs!

E hoje temos, não uma, mas duas super-mamãs! Ah, pois é, bebé! Hoje temos as super-divertidas Sandra (S) e Bárbara (B) do Sweet Caos, cada uma com uma rapazinho quase, quase da mesma idade. Tenho a certeza que conhecem o Caos, com os seus artigos divertidos e pertinentes e com ilustrações e convidados espetaculares! ;)



- A família cresceu! Com o que não contavas nas primeiras semanas com o bebé em casa?

S: Não contava com a privação de sono. Essa foi a principal dificuldade que acabou por influenciar tudo o resto. Sempre tinha ouvido dizer que se deve dormir quando o bebé dorme mas, nunca ninguém me explicou como se faz quando o bebé não dorme :). Não contava que fosse tão difícil a adaptação a 'nunca mais dormir uma noite como deve ser na vida', mas sobrevivemos e realmente o ser humano é fantástico porque acaba por se adaptar a qualquer situação.

B: Não contava que fosse possível dormir, não dormindo, de olhos abertos!  Eu que uso óculos dormi nos primeiros meses sem tirar os óculos! A ideia era abrir os olhos e ver! Ver bem! Como se eu não visse bem ao perto! É que vejo!! 
Nos primeiros meses dei comigo a dormir de óculos e sempre virada para o berço! #medo


- O que mudarias, se vivesses essas primeiras semanas novamente?

S: Teria dado de mamar mais vezes. Devido à inexperiência nas primeiras semanas controlei as horas das mamadas sempre com receio que ele ou comesse demais ou de menos. Com o passar do tempo apercebi-me que a melhor maneira de amamentar é correspondendo às necessidades do bebé livremente, sem horários.

B: Aceitava ajuda! Quando engravidei decidi que não queria ajuda de ninguém. O bebé era responsabilidade minha e do pai e portanto não devíamos sobrecarregar ninguém e devíamos ser nós a tratar de tudo! Além disso sou demasiado exigente e para que nada falhasse queria ser eu a fazer tudo. Hoje percebo que a ajuda teria sido benéfica pois teria-me permitido descansar e dormir! E descansar e dormir é muito importante numa recuperação pós-parto. 

- Efetivamente, o que consideras essencial do enxoval do bebé? E o que é que bem podia ter ficado na prateleira da loja?

S: Tentei ser muito prática nas peças de enxoval que escolhi e pouca coisa comprei a mais e que não usei. Optei por ir comprando consoante as necessidades mas existem coisas em que realmente me 'espalhei ao comprido' e nunca usei.
Em relação ao vestuário, as peças que acho mais essenciais para os primeiros tempos são interiores, meias e babygrows. Sim, existem mil e um conjuntos mega-fofos para bebés mas na realidade o mais importante nesta fase é o conforto e o serem mais práticos possível de vestir e despir. Pode-se perfeitamente viver meses e meses com apenas vários itens destas três peças, sem necessidade de encher gavetas com roupa que deixa de servir de semana para semana. Coisas que comprei ou me ofereceram e que não usei: gorros e botinhas de lã. Os bebés perdem o calor pela cabeça, sim é verdade mas temos de adaptar o que precisamos à nossa realidade. Usei um gorro na maternidade e outro um pouco mais quente para sair, em casa nunca usou pois é bastante quente. Acho que tinha 12 gorros diferentes que nunca foram usados. O mesmo para as botinhas de lã que todos acham muita piada oferecer. Com meias e babygrows com pés não há lugar para botinhas. Nunca usou e acabaram por fazer companhia aos gorros. Essenciais de higiene que nunca podem faltar: fraldas (muitas, muitas fraldas), creme muda-fralda, creme para o corpo, gel de banho, tesoura das unhas, compressas e soro fisiológico. Essenciais que dão muito jeito e que só nos apercebemos quando precisamos: aspirador nasal, esterilizador de biberões, fervedor de água, babetes e termómetro. Coisas que podemos viver sem elas mas que depois de usarmos não vemos como é possível fazer de outra maneira: espreguiçadeira, carro de passeio, fraldário.
Coisas que ainda hoje penso 'que dinheiro mais mal gasto': 
- kit faixa umbilical, nunca usei e quando comprei pensei que era mesmo essencial
- conjunto completo de biberões de diversas etapas, tinha receio de não conseguir amamentar e queria estar prevenida quando o trouxesse para casa, investi num conjunto completo e quando tive de dar LA descobri que ele não pegava naqueles biberões e tive que comprar de outro tipo
- cadeiras da papa, comprei uma e quando experimentei ele chorava bastante, pensei que era do tipo de cadeira e então comprei outra. Sim, era do tipo de cadeira, ele simplesmente não gostava de nenhuma. O meu filho e as cadeiras da papa são incompatíveis. Acabei por comprar um assento portátil que se coloca em qualquer cadeira e ele come connosco à mesa em casa, no restaurante ou em qualquer lado.

B: Essencial num enxoval do bebé considero os interiores, bodys muitos!! E de preferência daqueles de apertar de lado e não dos que se enfiam pela cabeça. Se por um lado é mais simples vestir um recém-nascido com um body de apertar de lado por outro lado quando somos brindadas com um valente presente daqueles que suja a roupa toda vamos agradecer não ter que tirar o body pela cabeça. ;)
Ao contrário da Sandra eu usei os gorrinhos, mesmo que em casa, comprei uns de algodão branco e davam para usar com qualquer babygrow. E nos primeiros 3 meses a fatiota era 90% das vezes babygrows. 
Lembro-me de usar muito a lima própria dos bebés para as unhas pois tinha um medo horrível de tentar cortar as unhas e cortar um dedo. 
E uma coisa que não comprei e depois pedi emprestado foi um berço! Quando optei por escolher a cama, comprei uma cama daquelas que passam de cama de grades para cama de criança. Logo estamos a falar de uma cama de 70x140. Quando deitei o meu pequeno bebé de 48cm na cama parecia-me um carapauzinho no oceano. Como tinha uns amigos que tinham um berço, pedi emprestado e usei-o provavelmente até aos 3 meses. Se aconselho a comprarem? Não! Julgo que não se usa tempo suficiente, mas se tiverem quem vos empreste não hesitem em pedir!

Duas coisas que acho muito importante ter, não para o bebé, mas para mãe, pelo menos as que pretendem dar de mamar são os protetores de mamilo da Medela e o creme purelan! Não esperem por ter gretas, mastites ou dores, usem-nos desde sempre! 
Ajuda a prevenir isso tudo! Os protectores de mamilos ajudam ainda a formar o mamilo e caso tenham leite em excesso ainda serve de colector, estes protectores ao contrários dos de algodão não se colam ao mamilo e ajudam-nos a respirar! 
O creme purelan ajuda a evitar as gretas e as feridas e tem a vantagem de não ser necessário retirar quando o bebé vai mamar outra vez. Existem outros cremes no mercado mas que devem ser retirados da mama antes do bebé mamar. 
Há enfermeiras que aconselham a após a mamada passar-se do próprio leite materno nos mamilos para prevenir as gretas, podem fazer as duas coisas. 
São produtos relativamente caros por isso quando forem dar uma prenda a uma amiga grávida pensem nisto!

O que devia ter  ficado na prateleira da loja?
A máquina para tirar leite materno. Usei duas vezes! 
O Kit de cremes para bebé! Comprei um Kit XPTO com todos os cremes e mais alguns de uma famosa marca e vai-se a ver o miúdo nasceu com pele atópica e nada daquilo serviu! 
O sling! Infelizmente o miúdo berrava da alma dele no sling! No entanto tenho esperança que o próximo seja adepto e está guardado com muito carinho. 

- Já se sabe, os conselhos chovem que nem em dia de tempestade! Mas quais os que realmente te fizeram sentido e ajudaram?

S: Todos têm uma palavra a dizer mas, estes foram os que me ficaram da altura e que realmente fizeram e fazem sentido para mim:
'Vais conseguir' - Existem alturas em que a pressão é muita e o cansaço acumula, em que pensamos que não conseguimos dar conta do recado, este mais do que um conselho é uma afirmação que passa uma certeza. Nos dias menos bons, esta frase não me saía da cabeça.
'Tens de ter muita paciência, os bebés são mesmo assim' - Sim, a paciência é realmente uma grande virtude na maternidade. Os desafios de lidar com uma criança são muito grandes. Temos muito mais paciência do que julgamos e muito menos do que realmente gostávamos de ter.
'Barriga com barriga' - Este é mesmo um conselho super útil para quem é inexperiente na amamentação, colocar sempre a barriga deles contra a nossa. Permite o acesso ao leite pois o bebé fica de frente para o peito e torna tudo mais fácil. Experimentem lá tentar comer de pescoço para o lado... não é nada fácil, pois não?

B: Dois conselhos que ainda hoje partilho com qualquer recém-mamã:
O truque do bebé gel vazio e cortado!!! Foi a solução para muito choro e muitas cólicas! Valha-me quem se lembrou de tal coisa!! 
O "dorme quando ele dormir"! Não se ponham a inventar que fazer! Se o bebé dorme, durmam também. Nunca se sabe como serão as próximas horas ou a noite!

- Contas feitas, qual o maior conselho que podes dar a uma recém-mamã?

S: Ser mãe é um desafio todos os dias, é a coisa mais difícil mas também a melhor que alguma vez farás.
Aproveita todos os momentos pois passam depressa demais.

B: Eu uso sempre a frase: "Eu era uma excelente mãe, até ser mãe!"
O que quer dizer que não se devem massacrar se agora pensam e fazem de forma diferente do que achavam que iam fazer. Isso é normal, as coisas agora estão noutra perspetiva e tem uma variante diferente, o vosso bebé.


E num ponto de vista mais sério, escolham o pediatra do vosso bebé e confiem nele. Se ele manda fazer a sopa com cenoura e abóbora é isso que vocês vão fazer! Se a vizinha diz que não se deve a vizinha não é a médica do vosso bebé, mesmo que seja médica!
Claro que podem sempre discordar do pediatra mas devem discutir isso com ele e chegar a uma decisão que agrade a todos!

Tuesday 5 April 2016

Etiquetas / Labels


Eu ADORO etiquetas! Estranho? Talvez, mas verdade! Gosto de as fazer, gosto de olhar para elas e gosto que identifiquem o que tenho em cada sítio.

Se não achasse que ficava demasiado esquisito, etiquetava a casa toda! Ahh que maravilha, olhar para um armário e saber logo tudo o que está la dentro…

Até porque eu sou um bocadinho esquecida, para além do que mudo a organização das coisas com alguma regularidade e depois, invariavelmente, não me consigo lembrar da última localização daquilo que estava mesmo a precisar no momento…

Não podendo etiquetar tudo (ainda me punham na casa dos maluquinhos ;) ) etiquetei algumas gavetas, caixas e pastas do espaço de trabalho do nosso quarto! Que prazer!

Agora vou ver se me contenho e não etiqueto mesmo a casa toda…

Acho que vou fazer listas… Listas também é bom! :)


I LOVE labels! Weird? Perhaps, but true! I like to make them, I like to look at them and I like that they identify what I have in each location.

If I didn’t think it would be too weird, I would label the whole house! Ahh what a wonder, looking at a closet and just know everything that's in it...

Especially because I'm a little bit forgetful, and apart from that, I change the organization of things on a regular basis and then, invariably, I can’t remember the last location of the thing I really need at the moment...

Not being able to label all (or I’ll be put in the loony house ;) ), I labelled a few drawers, boxes and folders in the workspace in our bed room! What a pleasure!

Now, I'll see if I can refrain and not label the remaining of the house...


I think I'll make lists... Lists are also great! :)

Sunday 3 April 2016

O co-sleeping não é para mim | Co-sleeping isn’t for me



Nestas férias o carro já veio tao carregado com as coisas do Afonso que decidi não trazer cama de viagem. Além do que, dada a temperatura simpática que se costuma sentir lá para trás dos montes, pensei que ficava mais confortável e quentinho a dormir comigo…

Bem, deu para perceber que o meu filho tem hélices de helicóptero em vez de braços!

Violência domestica, foi o que eu sofri! Pontapés, puxões de cabelos, arranhões e murros repetidos nos olhos!

E como não bastasse ainda cheguei a acordar com um bebé a mamar no meu nariz. Deixem-me que vos diga que o sonho que criei para justificar esta sensação foi do mais estranho possível!

Como se fosse possível dormir com isto tudo, quando ele finalmente adormecia, ficava preocupada com poder virar-me para cima dele, ou que ele se virasse por cima das almofadas e caísse ou que sufocasse com os lençóis… Enfim, pensamentos simpáticos.

Acredito que em casa com o papá pudesse ser diferente. Mas não obrigada. Berço junto a mim e mão por entre as grades!



This vacations, the car was so loaded with Afonso’s stuff I decided not to take his travel bed. Besides, given the not so friendly temperature that is often felt there, I thought he would be more comfortable and warm sleeping with me...

Well, I got to find out that my son has helicopter blades for arms!

Domestic violence, was what I suffered! Kicking, hair pulling, scratching and punching!

And as if that was not enough I even got to wake up with a baby sucking on my nose. Let me tell you that the dream that I created to justify this feeling was the strangest possible!

As if it were possible to sleep with all this when he finally fell asleep, I was preoccupied with the possibility to roll over him, and he would roll over the pillows and fall or suffocate with the sheets... You know, nice thoughts.


I believe that at home with daddy it could be different. But no, thank you. Crib next to me and hands through the bars!
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